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06.02.2012 19:40h
Cumprimento da Emenda 29 é tema de reunião entre OAB/RS e entidades da área da saúde
06/02/2012 19:40h
http://bit.ly/NwzUB9
Lamachia afirmou que a entidade tem como função representar a sociedade civil organizada, e que o tema da saúde seguirá merecendo plena atenção.
O presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, recebeu na tarde desta segunda-feira (06), representantes de diversas entidades ligadas à área da saúde juntamente com o deputado federal Darcísio Perondi.
"O apoio da OAB/RS foi decisivo", saudou Júlio Matos, presidente da Federação das Santas Casas, lembrando a conquista de verbas para os hospitais filantrópicos no ano de 2011. "Recebemos R$ 50 milhões no ano passado e esperamos outros 50 milhões ainda em fevereiro. Estas verbas mantiveram abertos diversos hospitais no RS".
Além dos R$100 milhões a fundo perdido, as Santas Casas tiveram acesso, ainda, a uma linha de crédito de mais R$ 90 milhões, junto ao Banrisul.
Lamachia afirmou que a entidade tem como função representar a sociedade civil organizada, e que o tema da saúde seguirá merecendo plena atenção.
Perondi apresentou os números do investimento do RS desde o ano de 2000 – ano em que foi aprovada a Emenda 29 que determina o investimento mínimo de 12% da receita do Estado em saúde.
Segundo o parlamentar, dos 27 estados brasileiros, 18 cumprem a emenda. Entre os nove que não cumprem, o RS é o que investe o menor índice de sua arrecadação, aproximadamente 5,5%.
O presidente do Cremers, Rogério Wolf de Aguiar, afirmou que o sistema de saúde atualmente não consegue atender de forma satisfatória. "Um paciente aguarda um ano por uma consulta médica, e sai do consultório com a requisição de um exame que só poderá ser feito no ano seguinte. Esse é um acesso virtual ao sistema de saúde, não prático", enfatizou.
José Horário Gattiboni, coordenador geral da Famurs, afirmou que a entidade empenhará todos os esforços possíveis para reverter a situação junto ao governo do Estado.
"A emergência dos nossos hospitais é um verdadeiro atentado aos direitos humanos, parecem campos de guerra, com os pacientes sendo atendidos em colchonetes", destacou o representante do Simers, Jorge Eltz.
Samanta Berti, representante da Amrigs, afirmou que o sistema está em colapso, e que a situação só não é pior em razão dos esforços empreendidos pelos administradores.
O encontro contou ainda com a presença do diretor administrativo e da assessora jurídica da Federação das Santas Casas, Sérgio Valim e Cristiane Paim, do presidente da Federação dos Empregados da Saúde do RS, Milton Kemper, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do RS, Gilmar França e da presidente da Abrasus, Terezinha Alves.
O presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, recebeu na tarde desta segunda-feira (06), representantes de diversas entidades ligadas à área da saúde juntamente com o deputado federal Darcísio Perondi.
"O apoio da OAB/RS foi decisivo", saudou Júlio Matos, presidente da Federação das Santas Casas, lembrando a conquista de verbas para os hospitais filantrópicos no ano de 2011. "Recebemos R$ 50 milhões no ano passado e esperamos outros 50 milhões ainda em fevereiro. Estas verbas mantiveram abertos diversos hospitais no RS".
Além dos R$100 milhões a fundo perdido, as Santas Casas tiveram acesso, ainda, a uma linha de crédito de mais R$ 90 milhões, junto ao Banrisul.
Lamachia afirmou que a entidade tem como função representar a sociedade civil organizada, e que o tema da saúde seguirá merecendo plena atenção.
Perondi apresentou os números do investimento do RS desde o ano de 2000 – ano em que foi aprovada a Emenda 29 que determina o investimento mínimo de 12% da receita do Estado em saúde.
Segundo o parlamentar, dos 27 estados brasileiros, 18 cumprem a emenda. Entre os nove que não cumprem, o RS é o que investe o menor índice de sua arrecadação, aproximadamente 5,5%.
O presidente do Cremers, Rogério Wolf de Aguiar, afirmou que o sistema de saúde atualmente não consegue atender de forma satisfatória. "Um paciente aguarda um ano por uma consulta médica, e sai do consultório com a requisição de um exame que só poderá ser feito no ano seguinte. Esse é um acesso virtual ao sistema de saúde, não prático", enfatizou.
José Horário Gattiboni, coordenador geral da Famurs, afirmou que a entidade empenhará todos os esforços possíveis para reverter a situação junto ao governo do Estado.
"A emergência dos nossos hospitais é um verdadeiro atentado aos direitos humanos, parecem campos de guerra, com os pacientes sendo atendidos em colchonetes", destacou o representante do Simers, Jorge Eltz.
Samanta Berti, representante da Amrigs, afirmou que o sistema está em colapso, e que a situação só não é pior em razão dos esforços empreendidos pelos administradores.
O encontro contou ainda com a presença do diretor administrativo e da assessora jurídica da Federação das Santas Casas, Sérgio Valim e Cristiane Paim, do presidente da Federação dos Empregados da Saúde do RS, Milton Kemper, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do RS, Gilmar França e da presidente da Abrasus, Terezinha Alves.
06/02/2012 19:40h