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Em iniciativa pioneira, OAB/RS promove 1º Encontro do Núcleo de Estudos sobre Mediação

24/01/2014 08:36h

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O tema Mediação Sistêmica foi debatido, na tarde desta quinta-feira (23), durante o 1º Encontro do Núcleo de Estudos sobre Mediação, promovido pela Ordem gaúcha. O evento, realizado na Casa de Mediação da OAB/RS, foi coordenado pelo presidente da Comissão de Mediação e Práticas Restaurativas (CEMPR), Ricardo Dornelles.

O encontro, que ocorrerá a cada dois meses, é uma iniciativa pioneira da seccional gaúcha entre as OABs de todo o Brasil. O Conselho Federal da OAB pretende difundir a proposta nacionalmente. O objetivo, além de promover a capacitação de mediadores, é buscar o aprofundamento nas abordagens sobre o tema.

Dornelles destacou a importância do debate e a reflexão de temas ligados a mediação. “Estamos muito felizes com a realização desta primeira etapa do encontro. Enfatizo que esta é uma oportunidade única para os advogados obterem sábios conhecimentos sobre a área”, avaliou.

O público, que era composto por advogados e estagiários de mediação, acompanhou atentamente as explanações do advogado, mediador e promotor aposentado, Carlos Artidorio Allegretti, que possui mais de 10 anos de experiência atuando na área.

Durante a sua apresentação, Allegretti reforçou que o Direito é um sistema de comunicação que exige cada vez mais dos advogados.

Confira um trecho da entrevista do Jornal da Ordem com o palestrante:

Qual a importância do trabalho da mediação?

Há uma crise estrutural de financiamento no Judiciário. Não há dinheiro suficiente para aguentar as demandas. Com isso, o tempo de processo se estende. Não existe maior ataque aos direitos humanos do que manter um cidadão preso ao processo.

Qual o objetivo da mediação?

Normalmente as escolas de direito alastram o conflito. Enquanto a mediação é o oposto disso, ela irá desconflitualizar o problema.

Como fazer com que as partes cheguem a um consenso?

Não é fácil. Há uma escola de mediação. Mas o principal é saber aflorar os sentimentos de ambas as partes.

O que é preciso para trabalhar na mediação?

O mais importante da mediação é ouvir os dois lados. Aquilo que cada um me diz eu não sei é a verdade. Por isso, temos que ter atenção redobrada em cada caso.

Por que o senhor escolheu a mediação para atuar?

Por trabalhar com os sentimentos das pessoas. Essa é a principal justificativa para a escolha.

Wagner Miranda
Estagiário de Jornalismo

24/01/2014 08:36h



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