OAB entrega Plano de Combate à Corrupção a parlamentares do PSDB e do DEM e à CGU
18/03/2015 16:27h
Segundo o presidente nacional da entidade, é fundamental tratar a construção de um consenso com lideranças do governo e da oposição.
Nesta terça-feira (17), além de audiência com a presidente da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, acompanhado do vice-presidente, Claudio Lamachia, reuniram-se com o controlador-geral da União, ministro Valdir Simões, para apresentar o Plano de Combate à Corrupção elaborado pela entidade.
Ao longo do dia, a OAB também promoveu reuniões sobre a iniciativa com o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), com o líder da oposição na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE) e com o ao senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Segundo Marcus Vinicius, a Ordem é a voz constitucional do cidadão e precisa dar vazão à insatisfação da sociedade. Por esse motivo, a instituição está tendo audiências com importantes lideranças do governo e da oposição para ajudar na construção de um consenso em torno de assuntos importantes para a Nação.
Entre as propostas apresentadas, está a criminalização do caixa 2 de campanha; o fim do investimento empresarial em campanhas e partidos políticos; a aplicação da Lei Ficha Limpa para todos os cargos públicos; e a diminuição no número de cargos comissionados.
Marcus Vinicius apontou, mais uma vez, os prejuízos advindos de práticas ilícitas envolvendo o dinheiro público. “A corrupção suga recursos essenciais que deveriam ser investidos no bem-estar social, quer seja na educação, na saúde, na segurança pública, no transporte. A OAB, no intuito de dar vazão institucional às demandas da sociedade, propõe um conjunto de medidas para estancar essas chagas que tantos malefícios trazem à nação”.
O ministro Valdir Simões destacou a OAB pela iniciativa. “Uma série de medidas republicanas nos foi trazida e a CGU, enquanto agência oficial de combate à corrupção no âmbito do controle interno do Governo Federal, recebe de bom grado as valiosas sugestões. A OAB pode sim ser indutora de um importante modelo de transparência, acompanhando a aplicação de recursos públicos junto à sociedade”, avaliou o controlador-geral da União.
Com informações do CFOAB
18/03/2015 16:27h