A solenidade marcou a abertura das oficinas que qualificarão os municípios gaúchos a receberem as políticas públicas federais e estaduais de erradicação da pobreza

Designada pelo presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, a secretária-geral adjunta da entidade, Maria Helena Camargo Dornelles, participou, na manhã desta terça-feira (24), da solenidade de abertura das oficinas para universalização da inclusão de famílias de baixa renda no Cadastro Único do Estado do Rio Grande do Sul. O evento tem como objetivo fortalecer e preparar os municípios para receber a implantação das políticas públicas federais e estaduais de erradicação da pobreza.

Também compuseram a mesa diretiva, o secretário estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, Luís Augusto Lara; a secretária adjunta da Casa Civil, Mari Perusso; a diretora do departamento do Cadastro Único, Leticia Bartholo de Oliveira; a presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Edilar Cruz; a coordenadora do Comitê de Combate da Pobreza Extrema do Rio Grande do Sul, Marcia Bauer; o diretor da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Ricardo Erig; e a presidente da Fundação de Proteção Especial, Sandra Beatriz Silveira.

A partir desta terça-feira (24) e nos próximos três dias, 283 municípios serão qualificados e treinados através de oficinas gratuitas, organizadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e com o apoio do Governo estadual e da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento e Ação Social. A proposta do programa é desenvolver ações conjuntas entre governo federal, estadual e municipal, que combatam a situação de extrema vulnerabilidade social. "Algumas pessoas não conseguem nem o acesso aos programas sociais do governo federal, pois não possuem um documento sequer", ressaltou Lara.

O que é o Cadastro Único?

O Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou de três salários mínimos no total. Dessa forma, o Cadastro Único possibilita conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e também dados de cada um dos componentes da família.