Projeto OAB Vai à Escola é apresentado para profissionais da Educação de todo o Estado
08/06/2010 18:01h
A presidente da Comissão Especial da Mulher Advogada, conselheira seccional Carmelina Mazzardo, explanou sobre a proposta para diretores e supervisores das escolas estaduais que integram o programa Escola Aberta para a Cidadania.
Representando a Ordem gaúcha, a presidente da Comissão Especial da Mulher Advogada (CEMA), conselheira seccional Carmelina Mazzardo, apresentou – na tarde desta terça-feira (08), no auditório do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) – o projeto OAB Vai à Escola para integrantes do programa Escola Aberta para a Cidadania.
Com o espaço lotado por diretores e supervisores de escolas estaduais, a coordenadora Estadual do Programa Escola Aberta e da Divisão de Programas e Projetos Especiais, Virgínia Bobsin Tietböhl, anunciou Carmelina, afirmando que “é um privilégio ter o OAB Vai à Escola no programa”. Ela acrescentou ainda que por meio da iniciativa da seccional, o Rio Grande do Sul, mais uma vez, é um Estado pioneiro.
Ao iniciar, a conselheira seccional justificou a interferência da Ordem gaúcha na área em razão da crescente inversão de valores morais , a qual gera a necessidade de auxiliar na formação dos jovens e conscientizá-los de seus direitos e deveres.
“Quem melhor do que a OAB/RS para implementar um projeto que ajude os cidadãos na busca pela cidadania?”, indagou retoricamente Carmelina.
A advogada foi bastante aplaudida ao descrever que com o Estatuto da Criança e do Adolescente muito se estudou sobre os direitos, entretanto, pouco se demonstrou sobre os deveres. “Não estou falando que não se deve falar em direitos, mas o jovem deve reconhecer os seus deveres junto à sociedade”, alertou.
No decorrer, enfatizou os objetivos do projeto, o público-alvo, a metodologia aplicada na primeira e segunda parte, além de explicar o papel da entidade na formação do cidadão e na busca pela cidadania. Além disso, orientou ainda os objetivos das nove Comissões que integram o OAB Vai à Escola.
“Através do projeto, a entidade confirmou a necessidade de colaborar para minimizar o caos que está ocorrendo na sociedade e que é transmitido a todos pela mídia”. E completou: “A Ordem está à disposição por entender que a Educação é a base da formação do cidadão e que são os professores que orientam as crianças e os adolescentes nessa passagem”, explicou a advogada.
Carmelina afirmou ainda que todas as subseções têm como executar o projeto da seccional, mas que para isso a coordenação da instituição deve entrar em contato com a OAB do seu município e agendar uma reunião.
Após as perguntas e o registro dos encontros já realizados, a conselheira da entidade parabenizou o papel imprescindível dos profissionais da Educação. “Vocês são heróis. Fazem a diferença, mas infelizmente não têm o reconhecimento que merecem”, declarou.
Conselheiros tutelares
Outra ocasião em que Carmelina foi muito aplaudida foi quando apontou que a OAB/RS está em tratativas com o Ministério Público para rever os critérios de escolha dos conselheiros tutelares, pedindo, assim, o apoio dos profissionais da Educação.
“Não podemos fugir dessa luta. O conselheiro tutelar, que possui grande responsabilidade, virou um cabo eleitoral, enquanto sua função é outra e de extrema importância. A Ordem é parceira de vocês”, manifestou.
08/06/2010 18:01h