Ensino do Holocausto será tema de material criado pelo projeto OAB vai à Escola
15/06/2016 15:15h

Os coordenadores do projeto OAB vai à Escola reuniram-se com membros da Federação Israelita (FIRS) para discutir a confecção de um material sobre o ensino do Holocausto. O documento, que tem o objetivo de transmitir uma cultura de paz às crianças, deve ser virtual e disponibilizado em setembronas escolas participantes do projeto. A reunião ocorreu na última semana na sede da FIRS.
Segundo Carlos Kremer, presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da OAB/RS e um dos coordenadores do projeto, o intuito da criação do material é estimular o respeito, a empatia e a abertura de diálogo entre os alunos. “A nossa preocupação vai além do episódio lamentável do Holocausto. Existem diversos outros episódios de guerra, intolerância e genocídio no mundo. Temos a finalidade de levar a cultura de paz às escolas, para que as crianças sejam adultos mais compreensíveis, não suscetíveis à violência”, disse.
Kremer afirma que existe falta de informação sobre o Holocausto, em que cerca de seis milhões de judeus foram assassinados durante a Segunda Guerra Mundial. “Precisamos informar aos alunos sobre essas mortes sem justificativa. É importante se colocar no lugar do outro. Fatos como esse devem ser lembrados para que não sejam repetidos”, completa.
Participaram da reunião as também coordenadoras do projeto: presidente da Comissão da Mulher da OAB/RS, Beatriz Peruffo; coordenadora da Comissão dos Direitos Humanos da OAB/RS, Neusa Bastos. Estavam presentes também o ex-presidente da OAB/RS e vice-presidente da FIRS, Luiz Carlos Levenzon; o vice-presidente executivo, Albert Poziomyck; o vice-presidente, Roberto Wofchuk; e o coordenador do projeto pela Federação, Flavio Kanter.
O projeto
O projeto OAB vai à Escola, já conhecido no Brasil, leva conhecimentos sobre cidadania e direitos à comunidade escolar. Todos os advogados envolvidos no projeto atuam de maneira voluntária. Na OAB/RS o projeto foi retomado recentemente por três comissões da Ordem: Criança e Adolescente, Mulher Advogada e Direitos Humanos.
A ideia é trabalhar com alunos, professores e toda a comunidade escolar as relações humanas pautadas pelo respeito recíproco, tolerância, diplomacia, empatia e diálogo, garantindo os direitos já conquistados para uma sociedade mais justa, harmônica, solidária e menos violenta.
Gabriela Milanezi
Estagiária de Jornalismo
15/06/2016 15:15h