Retribuindo visita de cortesia feita à Ordem, o presidente Claudio Lamachia esteve na Ajuris na útlima terça-feira (02), onde se reuniu com o dirigente da entidade, Carlos Cini Marchionatti, com os desembargadores Antônio Maria Iserhard e Glênio José Wasserstein Hekman, com os advogados (e desembargadores aposentados) Carlos Alberto Bencke, Roberto Madrid e Cacildo de Andrade Xavier, e com o juiz e assessor da presidência da Ajuris Rinez da Trindade.

Lamachia e os magistrados trataram da realização conjunta entre OAB/RS e Ajuris de um evento para discutir a atual situação de evolução do estado policial e de desrespeito à privacidade das pessoas e as conseqüências que isto trará para a sociedade. Serão também convidadas a integrar o evento a ARI (Associação Riograndense de Imprensa), a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e o Cremers (Conselho Regional de Medicina do RS), com o intuito de falar sobre os sigilos envolvidos nas atividades profissionais das categorias.

Quando da luta pela aprovação do projeto de lei que instituiu a inviolabilidade dos escritórios de advocacia, o dirigente da Ordem sempre observou: “Se as invasões aos escritórios continuassem, os próximos passos seriam a violação das fontes jornalísticas, das informações contidas nos consultórios psiquiátricos e das revelações feitas nos confessionários”.

No encontro, também foi abordada a idéia de Ajuris e OAB/RS promoverem um seminário sobre a necessidade de respeito aos honorários advocatícios. “Fazer esse seminário conjuntamente é ir além dos mecanismos legais de combate. É uma forma de conscientizar os magistrados sobre a importância do não aviltamento dos honorários, que são, para os advogados, verba de natureza alimentar, assim como os subsídios para os juízes e o salário para o trabalhador”, ressaltou Lamachia.

Além da realização das ações, os presentes também trataram do problema dos precatórios, que afeta a toda a sociedade e é objeto de intensa luta pela Ordem, que vem cobrando o retorno do pagamento dos precatórios e a divulgação do valor do Fundo dos Precatórios junto ao governo do estado, além de se opor PEC 12.